Sanção da Lei do Precatório do Fundef, uma luta da APPI, vai beneficiar mais de mil trabalhadores

  

Um ato histórico, fruto da luta empreendida desde 2017 pela APPI/APLB em defesa dos trabalhadores em Educação de Ilhéus. Assim foi definida, pelo presidente da APPI, Osman Nogueira, a cerimônia de assinatura da sanção da Lei do Precatório do Fundef, que contou com a presença do prefeito Mário Alexandre, professores, membros do Poder Legislativo, dentre eles a professora Enilda Mendonça, também dirigente do sindicato, e da diretora da APLB Regional Cacaueira, Ruth Menezes. 


"Hoje foi o ápice desta luta", destacou Osman. De acordo com o presidente da APPI/APLB, a força da luta sindical foi importante para fechar um acordo com a prefeitura, que encaminhou um projeto de lei para a câmara e teve aprovada a reivindicação. Agora, já em forma de lei, a iniciativa será encaminhada para a homologação na justiça. Segundo a APPI, mais de mil trabalhadores da educação – entre ativos, inativos, aposentados, pensionistas e herdeiros - serão beneficiados com o pagamento dos precatórios. Basta habilitar-se na ação junto ao sindicato.

Secretária Intermunicipal da APPI, a professora e vereadora Enilda Mendonça destacou a importância do diálogo com o governo municipal para que se chegasse ao documento oficializado hoje. “É, sem dúvida, a concretização de mais um passo para que os trabalhadores da educação e profissionais do magistério que trabalharam entre 98 e 2006 consigam receber recursos que lhes são de direito”, disse. Para a professora, com o resultado deste diálogo e a assinatura da sanção, a APPI passa a ser uma referência da Bahia na discussão dos precatórios do Fundef.

Coordenadora regional da APLB na região cacaueira, Ruth Menezes lidera o trabalho sindical em 28 municípios do sul da Bahia. “Na maioria destes municípios a luta não tem sido fácil para a gente”, reconheceu. Mas o trabalho permanente do sindicato, inclusive vivenciando os encaminhamentos tomados por outros estados da federação, “nos fez chegar de forma mais clara e evidente aos recursos destinados aos precatórios do governo”.

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