APPI participa dos debates sobre o futuro da Avenida Soares Lopes

 
Convidado pela Comissão da Avenida a participar dos debates sobre o futuro da Soares Lopes, em Ilhéus, o presidente da APPI/APLB e do Conselho Municipal de Educação, professor Osman Nogueira, afirmou que opinar sobre a orla central da cidade deve ser um compromisso de toda a sociedade. Hoje pela manhã, a comissão criada pela Câmara Municipal realizou a nona audiência pública com a temática “Educação” e Osman foi um dos participantes.

“A área sofreu grandes transformações. Hoje é espaço feio, pra o tempo que vivi e olho hoje, um espaço de mato, pouco aproveitado”, lamentou. Para o líder sindical, é preciso oferecer espaço de lazer e cultura, “porque quando se fala nestes temas a gente chega à Educação”, justifica. Osman destaca que é preciso dar um direcionamento, pois a avenida Soares Lopes não pode ser um local sem lei.

Além de Osman, representando a APPI, a diretora de Comunicação, Maria das Graças participou dos debates. Ela lembrou que há uma quantidade significativa de escolas públicas e privadas no entorno e devem ser pensados para a avenida, espaços que possam ser ocupados pelos estudantes, tanto como opção de lazer, quanto de apoio às práticas educacionais.

A APPI/APLB também colabora com a iniciativa da Câmara. As primeiras escutas, com a presença de minipúblico, ocorrerão nos dias 20, 27 e 28 de novembro, no auditório do sindicato, no Malhado. “O momento é histórico porque é a primeira experiência do minipúblico com o poder público no Brasil”, destaca a representante do Delibera Brasil, Carolina Nascimento.

O Coletivo é uma organização que trabalha com uma forma democrática de atuação nas decisões de pautas políticas do país, de comunidades, cidades e bairros. Mil cartas, cerca de 43 em cada bairro, foram enviadas pelos Correios e 129 pessoas que demonstraram interesse, responderam à iniciativa. O sorteio online de hoje selecionou 36 destas pessoas, garantindo critérios de diversidade do bairro, idade, gênero e escolaridade, que farão parte do minipúblico.

Para a vereadora e sindicalista, professora Enilda Mendonça, membro da comissão, em todas as audiências sempre há uma unanimidade: o sentido da convergência. “A avenida é um espaço onde a população se encontra, seja para trabalhar, se alimentar ou se divertir. O que nós queremos é discutir, porque não somos executores. Nosso movimento é de escutar a sociedade, democratizar o debate e sair desta missão com um relatório que represente o posicionamento da população sobre o que deve ser feito com este espaço”, finalizou.

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