A rede estadual de ensino da Bahia alcançou o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) na série histórica para o Ensino Médio, ou seja, desde que este indicador foi lançado, no ano de 2005. A rede saltou de 2,7 (2017) para 3,2 (2019). O dado foi divulgado, nesta terça-feira (15), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). O IDEB demonstrou ainda que a rede estadual teve um aumento de 0,5, ou seja, acima da média nacional, que foi de 0,4.
Em termos percentuais, a Bahia cresceu 18,5%, ficando abaixo apenas do Paraná, que foi de 18,9%. O IDEB também aponta crescimento nos ensinos Fundamental I e Fundamental II na rede estadual. A Bahia saiu de 4,9, em 2017, para 5,0 em 2019, no Fundamental I. Já no Fundamental II, a rede estadual da Bahia foi a que teve o maior crescimento (15,6%) entre todas as redes estaduais do país, passando de 3,2, em 2017, para 3,7, em 2019.
Segundo o secretário da Educação do Estado da Bahia, Jerônimo
Rodrigueseste é o nosso maior IDEB da história na Bahia. O secretário destacou,
ainda, um conjunto de fatores que contribuíram para este resultado. Ele citou
como exemplo, a formação inicial e continuada dos professores das redes
estadual e municipal; o fortalecimento de projetos como o Mais Estudo, de
monitoria em Língua Portuguesa e Matemática nas escolas estaduais; o protocolo
de Gestão da Aprendizagem, que viabilizou estratégias de apoio pedagógico e
parâmetros para análise do fluxo escolar; e a atuação dos Núcleos Territoriais
de Educação junto às escolas.
Outro ponto destacado é o Sistema de Avaliação Baiano de
Educação (SABE) que, desde 2019, vem realizando um conjunto de avaliações em
Língua Portuguesa e Matemática, além de subsidiar a atuação da SEC e das
escolas nos processos de aprendizagens dos estudantes, tendo como base a matriz
do SAEB. Jerônimo citou, também, como fator importante, a presença de
coordenadores pedagógicos nas escolas e os inúmeros projetos desenvolvidos nas
escolas, com criatividade e inovação pelos educadores, para mobilizar e engajar
os estudantes, a exemplo do Ciência na Escola, das feiras de Educação
Profissional, dos Jogos Estudantis da Rede Pública e dos projetos de arte e
cultura, além da própria requalificação estrutural da rede com reformas,
ampliação e construção de novas escolas.
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