Trabalhadores da Rede Municipal de Ilhéus fazem nova paralisação e podem entrar em greve por tempo indeterminado
Trabalhadores em Educação da Rede
Municipal de Ilhéus paralisaram hoje (02) as atividades em protesto à proposta
do governo municipal de “reajuste zero” para a categoria. Eles estiveram reuniunidos
em frente à maior escola da rede, o Instituto Municipal de Ensino Eusínio
Lavigne e sairam em caminhada pelo centro da cidade. A APPI/APLB entregou, em
dezembro do ano passado, a pauta da campanha salarial dos trabalhadores da
Educação em Ilhéus, com a proposta da categoria.
O sindicato vai aguardar que o município
mude de posicionamento e faça uma contraproposta plausível para a categoria. Os
dirigentes já admitem uma greve por tempo indeterminado caso a prefeitura não
se manifeste.
Na lista entregue à prefeitura, os
trabalhadores em Educação reivindicam reajuste salarial a todos os
profissionais do setor de educação (exceto professores) no percentual de 10%
(dez por cento) sobre os salários pagos em dezembro de 2018.
Na proposta, o município se obrigaria
a cumprir a tabela dos trabalhadores não docentes, garantindo os percentuais
entre os níveis, padrões e referências em Educação conforme prevê a lei
3549/2011. O Município também deverá conceder o percentual do piso nacional em
cumprimento a Lei nº 11.738/2008, da Lei 3346/2008, assim como a meta 17 e 18
da Lei 3729/2015, para os profissionais do magistério e cumprirá o acordo
extrajudicial homologado na Justiça do Trabalho em decorrência de uma sentença
transitada e julgada.
Na lista de reivindicações ainda há
garantias de direitos com Previdência, FGTS, vale transporte, adicional de
noturnidade e número de alunos por sala de aula, dentre outras coisas.
O ato também contou com as presenças
de servidores que foram admitidos sem concurso público, entre 5 de outubro de
1983 e 5 de outubro de 1988 e dos funcionários contratados por meio de seleção
simplificada, que permanecem sem retornar ao seu ambiente de trabalho, mesmo
após decisão favorável ao retorno por parte da desembargadora Sílvia Zarif, do
Tribunal de Justiça da Bahia. A Prefeitura descumpre a decisão judicial.
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