A APPI/APLB e
entidades parceiras receberam profissionais de imprensa, hoje, às 8h30, para um café, na sede do sindicato, no
bairro do Malhado, em Ilhéus. Jornalistas e radialistas conheceram os detalhes sobre a 5ª. edição do projeto “Ilhéus sem violência é bem melhor”. A secretária
intermunicipal da APPI e coordenadora do projeto, Enilda Mendonça, explicou aos
presentes todos os objetivos e calendário do projeto que este ano traz o tema
“Por uma Ilhéus com menos conflitos: Fortalecendo a corrente do bem”.
Abordando questões atuais
como o bullying, drogas, suicídio, abuso sexual, pedofilia, feminicídio, racismo,
homofobia, intolerância religiosa e outros tipos de violência frequentes nos
ambientes escolares, o projeto terá ações como concurso de redação e desenho,
para alunos, sobre boas práticas nas escolas. “Cada escola trabalhará com os temas que definir como mais importantes
em seu cotidiano. Em algumas, o problema do bullying é mais grave. Em outras, a
questão das drogas pede uma discussão mais urgente”, explica a coordenadora.
A programação dos
meses de setembro e outubro, inclui ainda palestras, seminários, passeios de
bicicleta, entrega das redações com premiações aos melhores trabalhos e Grande
Passeata pela Paz.
O radialista Robertinho
Scarpita, parceiro de Marinho Santos no programa Tropa de Elite, comentou o
papel da imprensa como parceira de divulgação das ações: “Nós temos a responsabilidade de levar o tema ao
conhecimento dos pais de alunos e toda a população e incentivar que eles
participem do projeto junto com seus filhos. O ápice é a questão das drogas,
nós recebemos muitas denúncias no programa de pais sobre esse tema e também
sobre brigas e rivalidade entre alunos, mas já notamos uma redução no número de
reclamações em função do projeto”, destaca.
Entre os representantes
de entidades parceiras, o secretário administrativo da Guarda Civil Municipal, Anderson
Cláudio dos Santos afirma que a ação proporciona a
união de forças, através de intercâmbio de ideias, para mudar o ambiente nas
escolas, para melhor. “Um dos nossos
objetivos é tornar nossa ação mais técnica, criando um material que sirva como
base de dados para um trabalho mais duradouro. Elaboramos um questionário para
aplicar entre alunos e obter um diagnóstico da violência no ambiente escolar e
já mapeamos, em três meses de pesquisa, muitos atos de violência como o
bullying , que é muito evidente, até o abuso sexual que não estava tão visível,
mas os alunos se sentem livres para falar porque os questionários são anônimos.
Com esses dados, estamos direcionando nossas ações também para este tipo de
questão”, explica.
Além da Guarda Civil
Municipal, participam do projeto o Esquadrão de Polícia Montada, Polícia
Rodoviária Estadual, CIPE Cacaueira, Corpo de Bombeiros, 68° CIPM, 69° CIPM,
70° CIPM, 2° BEIC, SUTRAN, ARBS, Secretaria Municipal de Educação e Ministério Público Estadual.
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