O presidente da APPI/APLB-Sindicato, Osman
Nogueira Junior, e a diretora intermunicipal Enilda Mendonça, estão participando
do 33º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE) que acontece até este domingo, dia 15, em Brasília. O evento é
um importante momento de discutir a situação política nacional e a luta pelos
direitos dos trabalhadores em educação.
O 33º Congresso Nacional da CNTE foi aberto
nesta quinta-feira (12) com a presença de 2.500 trabalhadores em educação e uma
extensa pauta de discussões sobre o futuro da educação no Brasil. “Todos que
vieram de longe, estão aqui para dizer que estão prontos para enfrentar os
desafios da conjuntura deste ano que se inicia”, disse Roberto Leão, presidente
da confederação nacional dos Trabalhadores em Educação.
Leão lembrou que ”o momento de conjuntura que
passamos é muito duro e difícil” e exige “garra, determinação e vontade para
superar este momento de um governo impostor que deu um golpe de estado na
presidenta legitimamente eleita”, destacou.
Em meio a um período conturbado da política
brasileira, e ao golpe que levou à queda da ex-presidenta Dilma Rousseff em
2016, os participantes da abertura do Congresso entoaram, em coro, críticas
contra novo governo. Os ajustes fiscais, por exemplo, foram duramente
criticados pelo presidente do CNTE. “Se forem fazer ajuste fiscal, façam para
os bancos, taxando as grandes fortunas, trazendo o dinheiro que foi levado do
país e dando prêmio a quem devolver”, clamou Roberto de Leão.
De acordo com o presidente da CNTE, o
Congresso é o momento para decidir os caminhos da CNTE em 2017. Ele agradeceu a
presença de representantes que vieram de vários países do mundo, e que “estão
aqui porque são solidários à luta dos trabalhadores brasileiros”. Em um
momento, que “é importante para que exercitemos a nossa solidariedade”, disse.
O 33º Congresso tem como tema “Paulo Freire:
educação pública, democracia e resistência” e Leão explicou que a escolha do
educador como patrono do congresso “não aconteceu por acaso, mas porque neste
momento em que a educação pública brasileira sofre com leis de mordaça, com a
reforma do ensino médio e uma enormidade de restrição de financiamento, mais do
que nunca a figura de Paulo freire é quem nos encoraja a lutar e enfrentar o
que vem pela frente”, destacou.
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