O
movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu na década de 1990 para
estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A
data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações
sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença,
proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e
contribuir para a redução da mortalidade.
Para
o Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama.
Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois
do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de
25% dos casos novos a cada ano. Sem considerar os tumores de pele não
melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das
Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.
Detecção precoce.
O
câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte
dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as
mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para
saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos
cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Além
de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de
50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais
nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o
câncer antes do surgimento dos sintomas.
Mamografia
é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado
mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.
Mulheres
com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico
para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.
O que aumenta o risco?
O
câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais
importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada
cinco casos ocorrem após os 50 anos), mas outros fatores aumentam o
risco da doença:
Fatores ambientais e comportamentais: Obesidade
e sobrepeso após a menopausa; sedentarismo (não fazer exercícios);
consumo de bebida alcoólica; exposição frequente a radiações ionizantes
(Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal: Primeira
menstruação antes de 12 anos; não ter tido filhos; primeira gravidez
após os 30 anos; não ter amamentado; parar de menstruar (menopausa) após
os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de
cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários:
História familiar de câncer de ovário; casos de câncer de mama na
família, principalmente antes dos 50 anos; história familiar de câncer
de mama em homens; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e
BRCA2.
*A
mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/hereditários é
considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
Como prevenir
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, tais como:
Praticar atividade física regularmente;
Alimentar-se de forma saudável;
Manter o peso corporal adequado;
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
Amamentar
Alimentar-se de forma saudável;
Manter o peso corporal adequado;
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
Amamentar
(Com informações do INCA)
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