Trabalhadores em educação debatem sobre projeto que trará sérios prejuízos para o Brasil

Discutir as políticas públicas propostas pelo eventual novo governo de Michel Temer, caso ocorra de fato um golpe, e alertar para os prejuízos que essas medidas trarão em todos os setores, principalmente na área da educação e no retrocesso para os direitos dos trabalhadores. Esse foi o objetivo do debate realizado na tarde desta terça-feira, no Sindicato dos Bancários de Ilhéus, promovido pela APPI/APLB-Sindicato, em parceria com a CTB.

Durante o encontro, o presidente da APPI/APLB-Sindicato, Osman Nogueira Junior, explicou que o objetivo do debate não foi discutir questões partidárias e nem defasa ou não do golpe ou da democracia, mas sim propor discussões e esclarecimentos sobre o projeto apresentado pelo vice-presidente Michel Temer, denominado de Ponte para o Futuro, que traz uma série de prejuízos tanto para a saúde, habitação, a economia de um modo geral, como ataca direitos dos trabalhadores conquistados com muita luta.

O dirigente da CTB e presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, fez uma análise de cada um dos pontos do projeto que chega a ser classificado como Ponte para o Passado, tendo em vista o perigo que representa para o cidadão e pelo retrocesso aos direitos e conquistas dos trabalhadores. Ele fez questão de colocar que não se trata de uma análise pessoal, mas de uma leitura de uma proposta que foi publicada pelo próprio eventual futuro presidente do Brasil e que está acessível a todo cidadão.

Rodrigo Cardoso fez questão de destacar diversos ponto do projeto, que afeta diretamente o setor da economia, da indústria, da saúde e até os programas sociais, já que em um dos trechos da nova medida está posto que não será usado recursos para subsidiar e financiar o Minha Casa, Minha Vida, um programa que tem garantido a dignidade e a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, gerando também emprego e renda. Os participantes do debate consideraram as discussões como importantes e necessárias, sugerindo que essas informações sejam difundidas e levadas a todos os profissionais, principalmente os trabalhadores em educação, que lidam no dia a dia com a formação de opinião.




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