Em
assembleia do trabalhadores em educação da rede municipal de Ilhéus, a
categoria decidiu que não será parceira na execução de projetos e nem mais
consumidores da Natura pelo fato da empresa estar se posicionando contra os
direitos dos servidores. Em documento encaminhado à direção da Natura, o
presidente da APPI/APLB-Sindicato, Osman Nogueira Junior, comunicou a
insatisfação e a indignação dos trabalhadores com a empresa que estaria financiando
a elaboração de planos de carreira dos profissionais do magistério que prevê o
fim de diversos direitos da categoria.
O fato,
segundo relata Osman Nogueira Júnior, é que a Associação dos Municípios da
Região Cacaueira (Amurc) fez um consórcio entre os municípios do Sul da Bahia
para, em parceria com a Natura, fazer a elaboração dos Planos de Carreira dos
Profissionais do Magistérios, incluindo professor, coordenador pedagógico,
diretor e outras categorias. E o técnico responsável pela elaboração dos planos
foi pago pela Natura para a execução desse trabalho.
O problema,
conforme explica o presidente da APPI/APLB, é que os planos elaborados prejudicam
a carreira dos profissionais retirando direitos já conquistados e não respeitam
a Lei do Piso Nacional. Tudo isso sem contar que, no entendimento do Sindicato,
fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a Constituição Federal e a
Lei do Piso Salarial Nacional. Diante disso, por decisão do coletivo, a
categoria classificou a Natura como inimiga dos trabalhadores em educação.
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