Debate em Ilhéus destaca prejuízos do PLP 257/2016 que retira direitos dos servidores

Como parte das atividades da parada nacional dos trabalhadores, realizada nos dias 13 e 14, as centrais sindicais CTB, CUT e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em parceria com a APPI/APLB-Sindicato, realizaram na manhã desta quinta-feira, na Câmara de Vereadores de Ilhéus, o debate sobre o Projeto de Lei Complementar 257/2016 que retira direitos dos servidores públicos. O encontro contou com a participação dos trabalhadores em educação, que esclareceram dúvidas e conheceram detalhes do PLP.

O presidente da APPI/APLB-Sindicato, Osman Nogueira Junior, falou da necessidade da união dos trabalhadores em educação na luta constante pela conquista e garantia dos seus direitos. Segundo ele, só a união faz a categoria mais forte, respeitada e firme na luta pela valorização dos trabalhadores. O presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus e representante da CTB, Rodrigo Cardoso, destacou os prejuízos do PLP e a necessidade de se fazer pressão junto aos parlamentares federais de todos os estados, para chamá-los a não aprovar esse projeto de lei e os resultados que já começaram a surtir efeitos.

O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, Edvaldo Pitanga, explicou que dentre as medidas nefastas a serem implementadas caso o projeto seja aprovado estão a suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), destruição da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores. E a suspensão de concursos públicos terá como consequência imediata a intensificação da precarização dos serviços públicos ofertados à população.

Pitanga destacou a importância da ampla participação dos docentes na luta contra a aprovação do PLP 257/2016. “A primeira coisa é debater e divulgar o conteúdo do Projeto de Lei. É importante que todos tenham a compreensão clara do que esse PLP significa e que todos tomem conhecimento do tamanho dos riscos que estão postos e da perda de direitos dos servidores públicos, incluindo os docentes”, complementou.








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