Preocupados com o grande número de casos de
dengue, zika e chinkungunya em
Ilhéus, os conselhos municipais de Educação, Alimentação Escolar e Fundeb e a
APPI/APLB-Sindicato entraram na luta para ajudar acombater o aedes aegypti, discutindo
uma série de ações educativas e de conscientização da comunidade escolar para
importância de fazer parte desse combate. E como parte dessas ações foi
realizada uma reunião unificada dos conselhos municipais, na tarde da última
sexta-feira, na Biblioteca Pública Municipal, onde foram apontadas quais as
maneiras de orientar a comunidade escolar, esclarecer sobre o perigo das doenças,
as formas de combate e mostrar também a importância de todos nessa luta.
Durante o encontro, a presidente da União
Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), Gilvânia Nascimento,
informou que o Brasil enfrenta um momento extremamente grave com relação à
infestação do mosquito aedes
aegypti, transmissor da dengue, da febre chinkungunya e do zika
vírus. “A gravidade da situação requer um esforço coletivo da sociedade
brasileira e o compromisso do poder público, no sentido de adotar as
estratégias necessárias para a eliminação dos focos de mosquito e a devida
assistência e proteção à saúde de todos os cidadãos brasileiros, especialmente
às populações mais vulneráveis, embora o mosquito não tenha fronteiras e nem
escolha específica por classe social”, explicou.
Em seguida a agente de endemias Daiane Santos
falou sobre o que é a doença, como ela é transmitida, sintomas, formas de
tratamento e como cada membro da comunidade pode fazer a sua parte para evitar
a proliferação do aedes aegypti. Em seguida foram realizados debates sobre como
envolver ainda mais a comunidade escolar nessa luta. Ainda durante o encontro
foram distribuídos materiais sobre os perigos da dengue, zika e chinkungunya e apontada a
necessidade de uma campanha de conscientização ainda maior, dentro e fora das
escolas, para mostrar o papel de cada um nesse combate.
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