Elaborado com o objetivo de desenvolver uma
série de ações educativas, artísticas e cidadãs para combater o uso das drogas
e reduzir a violência no bairro, o projeto “Teotônio Vilela sem Violência é Bem
Melhor”, foi apresentado na manhã do último sábado aos pais e alunos das
escolas públicas e particulares do local. A proposta foi mostrar o papel de
cada um nesse trabalho, como o projeto será desenvolvido e a importância da
família nesse processo de combate à violência.
Durante o encontro os pais e alunos tiveram a
oportunidade de participar de palestras sobre o papel da polícia militar, que
passou a ser muito mais cidadã e mais próxima da comunidade, e as consequências
dos mais diversos tipos de violência na família, na escola e no ambiente
social. Também foi proferida a palestra sobre a história do Teotônio Vilela
para que a comunidade conhecesse ainda mais o seu bairro e como ele tem crescido nos últimos anos.
Desenvolvido através de ações conjuntas entre
a APPI/APLB-Sindicato, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Educação,
escolas públicas e particulares, Associação de Moradores e a comunidade do
local, o projeto “Teotônio Vilela Sem Violência é Bem Melhor “ será realizado
através de ações educativas e artísticas nas áreas de música, dança, teatro,
literatura, artes plásticas, esportes, meio ambiente e várias outras áreas.
A ideia é envolver esses alunos e a
comunidade nas ações educativas e culturais, com trabalhos inicialmente nas
escolas e posteriormente extrapolar os muros dos colégios, com a culminância do
projeto num grande ato público para mostrar à comunidade o talento dessas
crianças e jovens e o quanto mudou a realidade na vida dessas pessoas e no
bairro. Além das palestras, o encontro desse sábado também contou com
apresentações artísticas feitas pelos alunos, eu mais uma vez mostraram o
talento e as habilidades dos estudantes do Teotônio Vilela.
O presidente da APPI, Osman Nogueira Junior, falou
da importância e do alcance social do projeto, que busca mudar a realidade da
violência no bairro Teotônio Vilela. Mas para que essas ações possam se tornar
realidade é preciso contar com o apoio, o envolvimento e a participação de
todos. E essa transformação, segundo o presidente da APPI, não se dará com
ações repressivas, mas com o desenvolvimento de projetos culturais e educativos
onde será possível despertar novos talentos e mostrar a essas crianças, adolescentes
e jovens um novo olhar para o mundo.
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