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INSTITUIÇÕES SE REÚNEM NO FÓRUM EM DEFESA DE ILHÉUS E DECIDEM REALIZAR PROTESTO
Com o
objetivo de debater assuntos de interesse da população, e lutar por
melhorias na condição de vida da comunidade, várias entidades estão se
reunindo no Fórum em Defesa de Ilhéus. Os encontros estão acontecendo na
Associação Comercial de Ilhéus (ACI), que coordena o Fórum juntamente
com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato dos Comerciantes
(Sincomercio), Associação dos Micro Empreendedores (AmmIlhéus) Sindicato
dos Comerciários (Sindcom) e mais de 30 outras instituições.
Com foco
nas abusivas taxas e impostos cobrados pela prefeitura, o Fórum decidiu
realizar um protesto no dia 6 de novembro, o ato acontecerá na praça
Cairú (Centro de Ilhéus) às 8 horas da manhã. Em apoio ao protesto,
comerciantes, comerciários e comunidade se juntarão as instituições,
nesse dia o comércio abrirá a partir das 10 horas.
Alguns
impostos e taxas cobrados em Ilhéus, quando comparados a outras cidades,
chegam a assustar. O IPTU, por exemplo, Ilhéus chega a ser (em média) 3
vezes mais caro que o de Itabuna; alvará de pequenos comércios, em
Itabuna fica em torno de R$ 200,00, já em Ilhéus chega a R$ 1.400,00;
Alvará de Casas Lotéricas: R$ 2.900 em Ilhéus, e pouco mais de R$ 200,00
em Itabuna. Nem mesmo quem morre, ou melhor, o familiar de quem morre,
escapa de pagar mais caro. A taxa de sepultamento em alguns cemitérios
de Ilhéus chegou a aumentar 700%, se comparada ao ano passado.
Outras
preocupações do Fórum são: o aumento da passagem do transporte coletivo,
anunciada para o próximo dia 3/11, saltando de R$ 2,60 para R$ 2,80,
configurando umas das mais caras do Brasil, por km rodado, sendo que o
Executivo mandou indicação para a Câmara de Vereadores com o objetivo de
reduzir a alíquota do ISS das empresas de ônibus que operam no
município, e a demissão de mais de 1200 servidores, fato já anunciado
pelo executivo.
O atual
Código Tributário de Ilhéus foi aprovado, pela Câmara de Vereadores no
dia 26 de dezembro do ano passado “na calada da noite”, o que tem sido
questionado pela maior parte da população, que diz não ter tido
conhecimento do conteúdo do projeto – Há quem diga que alguns vereadores
que votaram pela aprovação do Código desconheciam, ou seja, não leram o
que estava escrito nele.
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