Por solicitação dos
trabalhadores da Escola Municipal Temístocles Andrade (EMTA), do bairro Teotônio
Vilela, a APPI/APLB-Sindicato realizou na tarde desta quinta-feira uma reunião
para discutir a situação da violência nessa unidade escolar e as ações que
precisam ser implementadas para garantir e segurança dos alunos e servidores.
Participaram da reunião representantes da Guarda Civil Municipal, Secretaria de
Educação, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Câmara de Vereadores,
Associação de Moradores e de Deficientes Físicos do bairro Teotônio Vilela, pais,
alunos, diretores e trabalhadores do EMTA.
Durante os debates
os diretores e servidores fizeram um relato da atual situação da escola,
alertando que além dos problemas da falta de segurança há ainda questões internas
que precisam ser resolvidas como a falta de infraestrutura mínima para que a
EMTA possa funcionar. De acordo com os professores, a escola, que passou por
reformas recentemente, não possui vidros nas janelas, o portão de entrada está
danificado, os banheiros estão inacabados, o espaço de lazer está abandonado, o
telhado com goteiras, a quadra esportiva tomada pelo mato, as portas sem
maçanetas e não há qualquer condição de garantir a segurança na unidade
escolar. Tudo isso sem contar que não há vigilância nos finais de semana para proteger
o patrimônio público. Por conta disso a escola é constantemente invadida por
vândalos.
O presidente da
APPI, Osman Nogueira Junior, explicou que o objetivo da reunião foi buscar
ações conjuntas entre os mais diversos segmentos para que esses problemas possam
ser resolvidos para que a Escola Municipal Temístocles Andrade volte a ser uma
referência na área do ensino público. Como parte dessas ações ficou definido
que a Secretaria de Serviços Urbanos se comprometeria a realizar, já a partir
desta segunda-feira, a limpeza completa da área interna e externa, além de
viabilizar a colocação de lâmpadas no entorno da escola.
Já a Secretaria de
Educação ficaria comprometida em resolver a questão estrutural, buscando resolver
os muitos problemas do prédio da escola, além de buscar formas de destinar mais
servidores para suprir as necessidades do EMTA. Já a Guarda Civil Municipal se
comprometeu a realizar rondas rotineiras no local e verificar a possibilidade
de colocar servidores fixos para garantir a preservação do patrimônio público.
Como parte das
ações internas ficou acertada a realização de uma reunião entre a comunidade
escolar para discutir formas de desenvolver projetos que possam tratar com
alunos, comunidade e trabalhadores em educação a questão da violência e desenvolver
atividades que possam mostrar os perigo das drogas e ampliar o sentimento de
pertencimento, mostrando que a escola é um patrimônio e responsabilidade de
todos.
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