Reunidos no
auditório do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, representantes de vários
movimentos sociais e partidos políticos lembraram os 51 anos do Golpe militar e
debateram o cenário política nacional à luz do atual momento no qual forças
conservadoras que não conseguem aceitar a derrota das urnas incentivam um
discurso golpista.
Os discursos
avaliaram a complexidade do momento onde há um embate muito grande entre a
possibilidade de continuidade de um projeto apoiado na valorização do trabalho
e dos direitos sociais e uma base política cada vez mais avessa à pauta
desenvolvimentista e liderada por setores conservadores que atacam direitos de
minorias e trabalhadores. Todos foram unânimes que, nesse momento, é necessário
construir uma frente ampla de movimentos sociais, sociedade civil e partidos
políticos que tenham compromisso com a defesa da democracia e dos direitos
sociais, dos trabalhadores e das minorias.
Os presentes
decidiram se incorporar ao calendário nacional de mobilizações das centrais
sindicais e movimentos sociais, em defesa do Projeto de Lei de Iniciativa
Popular da Reforma Política Democrática, que visa proibir o financiamento de empresas
nas campanhas eleitorais, contra o PL 4330, que radicaliza as terceirizações e
precariza direitos dos trabalhadores e na organização de um grande movimento,
amplo e unitário, no 1º de maio, Dia dos Trabalhadores, sob o lema da defesa
dos direitos e da democracia plena.
Calendário:
- 06 de abril -
Reunião para iniciar a preparação do ato do Dia dos Trabalhadores;
- 07 de abril -
Manifestação a partir das 10h, em frente à Caixa Econômica Federal do Calçadão
da Marquês de Paranaguá, contra a aprovação do PL 4330, das terceirizações, com
votação prevista nessa data na Câmara dos Deputados;
- 08 de abril -
Nova plenária popular, às 17:30h no auditório do Sindicato dos Bancários.
Estiveram
presentes representantes da Associação dos Moradores do Vilela, Fami/Fameb,
MLT, Observatório Social de Ilhéus, Associação dos Moradores do Salobrinho,
Associação Indígena Tupinambá de Olivença, PCdoB, PT e os sindicatos dos
Bancários, Trabalhadores Rurais, Metalúrgicos, Trabalhadores da Construção
Civil, Servidores do Judiciário, FEEB-BASE, AFUSC, SINDICACAU, APPI-APLB e CTB.
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