Estudo comprova que revisão dos servidores não causará impacto na folha

Um estudo feito pelos sindicatos de todas as categorias de servidores públicos municipais referente à folha de pagamento do mês de julho desse ano da Prefeitura de Ilhéus comprovou que a reposição salarial de 5,84% para os servidores e 7,97% para os professores, conforme determina a lei, não causará impactos significativos e nem vai ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. O estudo foi apresentado ao governo municipal durante reunião realizada na manhã desta segunda-feira (26) entre os sindicatos de todas as categorias e os secretários municipais de Administração, Ricardo Machado, e Planejamento, Joaquim Bastos, para discutir sobre o fim da greve geral que já dura 36 dias.
 
De acordo com o estudo, o valor da folha de pagamento, com as revisões salariais previstas na lei e já com os encargos sociais terá um impacto de apenas R$ 624.367,60, bem abaixo dos números divulgados pelo governo municipal, que dizia ser de R$ 2 milhões. Vale ressaltar que o documento foi elaborado com base nos números oficiais divulgados pelo próprio governo municipal. O estudo revelou ainda que somente a folha de pagamento dos salários dos servidores contratados, nas áreas de educação, saúde e assistência social, junto com os encargos sociais, é de R$ 840.856,56. Já a folha de pagamento com os salários comissionados no mês de julho desse ano foi de R$ 626.714,33. No total, são 471 servidores contratados e mais 155 que ocupam cargos comissionados, somando uma folha de pagamento no valor de R$ 1.467.570,89.
 
Na reunião realizada na manhã desta segunda-feira os representantes do governo municipal se comprometeram em analisar a planilha apresentada pelos sindicatos, conferindo os valores e logo em seguida designará uma nova reunião para chegar a um consenso em relação ao percentual da despesa de pessoal do município. Os sindicatos aguardam que agora, após a confirmação dos verdadeiros índices da folha de pagamento, que o governo municipal assine o acordo com os trabalhadores, garantindo a reposição salarial prevista na Constituição Federal e assegurada pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “Os servidores querem retornar aos seus postos de trabalho, portanto, acabar com a greve depende agora apenas do prefeito”, reafirmaram os presidentes dos sindicatos.


 

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