Centenas de ilheenses, representando
as mais diversas entidades, associações, igrejas, clubes de serviços e centrais
sindicais foram às ruas de Ilhéus na tarde desta terça-feira para denunciar o
descaso e a irresponsabilidade do governo municipal com a saúde. Com faixas,
cartazes, apitos e carros de som, os ilheenses cobraram do prefeito mais
respeito e os necessários investimentos na saúde, principalmente com relação a reabertura
dos postos que foram desativados.
A
APPI/APLB-Sindicato, Delegacia Sindical Costa do Cacau, também participou do movimento,
mostrando que a educação também deve partir em defesa da saúde. O diretor da
APPI, Pascoal João dos antos, denunciou a situação de abandono da saúde em
Ilhéus e da falta de condições do Hospital Geral Luiz Viana Filho de atender ao
grande número de pacientes, já que os postos de saúde estão fechados.
A
presidente da APPI, Enilda Mendonça, também participou do movimento, cobrando
mais respeito do governo municipal com a cidade. A situação da saúde em Ilhéus
chegou ao fim do poço. Na maioria dos bairros os postos de saúde estão
fechados, abandonados e os hospitais já não comportam o grande numero de
pacientes. Quem precisa do serviço da saúde em Ilhéus sabe que tem que sofrer
muito e na maioria das vezes somente o Hospital Geral Luiz Filho, mesmo com a
superlotação e funcionando precariamente, ainda realiza o atendimento. A saúde
básica da cidade está na UTI e o governo municipal ainda não realizou, nesses
quatro meses de administração, nenhuma ação visando melhorar esse setor.
Pelos mais diversos bairros da cidade
o sentimento e de que a saúde em Ilhéus piorou muito com a atual administração.
Moradores reclamam que alguns postos ainda funcionavam, mesmo que
precariamente, e as consultas e atendimento eram feitos no próprio bairro, mas
depois que o atual prefeito assumiu a Prefeitura tudo piorou. É o caso dos
bairros do Salobrinho, Banco da Vitória, Iguape, Barra, Malhado, Pontal e
várias outras localidades. Nos distritos, vilas e povoados a situação é ainda
pior.
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