Comissão delibera sobre o número máximo de alunos nas salas de aulas

A comissão formada para discutir o quantitativo de alunos por turma e a adoção de critérios para definir a situação dos servidores excedentes se reuniu na tarde desta quinta-feira (07) na sede da Secretaria Municipal de Educação, onde foi firmado um acordo definindo o número máximo de estudantes em cada sala. A comissão foi proposta pela diretoria da APPI/APLB-Sindicato após constatar o excessivo número de alunos matriculados em algumas turmas das escolas da rede municipal de educação de Ilhéus, inchando as salas de aulas e provocando a excedência de professores em algumas unidades. Fazem parte da comissão representantes da APPI, Secretaria Municipal de Educação e Conselho Municipal de Educação.

Após a discussão da comissão foram deliberados critérios definindo o número de alunos em cada sala para o Ciclo I Fases I e II, Ciclo II Fases I, II e III, Ciclo III, Fases I e II, Ciclo IV e Educação de Jovens e Adultos (EJA) Fases I e II. Dentro dos números acordados pela comissão, ficou decidido ainda que deverá ser observado o espaço físico de um metro quadrado por aluno. Conforme o acordo, excepcionalmente, nos caso de matrículas já efetuadas até a data atual, acima do critério estabelecido, em que a escola não disponha de espaço físico para redistribuição dos alunos, que esses estudantes sejam mantidos até que se encontre uma solução para o caso, a ser posteriormente discutido pela comissão.

Ainda pelo acordo, ficou deliberado que será observado número máximo de três alunos com necessidades educativas especiais por turma. Após a reorganização das turmas a comissão voltará a se reunir para discutir o problema da excedência de professores, caso ainda existam. Nesses casos de excedência, os critérios utilizados para definir quem fica na unidade escolar serão, pela ordem, o maior tempo de lotação na unidade escolar, o mais antigo no magistério público municipal, o maior nível de escolaridade e a maior idade. A próxima reunião da comissão está marcada para o dia 14 de março, onde será discutida a avaliação da reorganização da rede e a revisão de carga horária prevista na Lei 2.382/90.

De acordo com a presidente da APPI, Enilda Mendonça, a criação da comissão foi de fundamental importância para resolver a questão do inchaço de alunos nas salas de aula e a excedência de professores. Durante a reunião da comissão Enilda Mendonça apresentou uma série de casos de escolas em que foi matriculada uma quantidade de alunos acima do permitido e também superior a capacidade das unidades, comprometendo assim a qualidade do ensino. Esse inchaço em algumas turmas, segundo Enilda Mendonça, acabou gerando um grande numero de professores excedentes, problema que deverá ser resolvido a partir do acordo deliberando sobre o número máximo de alunos por turmas.

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