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Foto - Imprensa APPI |
Em assembleia realizada na manhã desta
quinta-feira (14), no auditório do IME-Centro, os trabalhadores em educação da
rede municipal de Ilhéus decidiram, por unanimidade, que não iniciarão o ano
letivo de 2013 caso não seja apresentada pelo governo municipal uma proposta de
negociação satisfatória do pagamento dos salários do mês de dezembro. A
presidente da APPI/APLB-Sindicato, Delegacia Sindical Costa do Cacau, Enilda
Mendonça, explicou que o secretário de Administração da Prefeitura de Ilhéus,
Ricardo Machado, foi informado por diversas vezes sobre a deliberação da
categoria na assembleia anterior com relação ao indicativo de paralisação caso
não fosse apresentada uma proposta de negociação. No entanto, até o início da
assembleia o governo municipal não teria apresentado qualquer proposta de
negociação.
A diretoria da APPI estará buscando nova
reunião com o governo municipal na tentativa de negociar o pagamento dos
salários de dezembro. Uma nova assembleia será realizada na próxima terça-feira
(19), às 8 horas da manhã, quando será discutido sobre a possível proposta de
acordo apresentada pelo governo e avaliação da categoria. Os trabalhadores em
educação decidiram ainda que não participarão da jornada pedagógica da rede
municipal, prevista para acontecer de 18 a 20 de fevereiro, caso não sejam
iniciadas as negociações com a categoria. A diretoria da APPI vai discutir com
o governo municipal, além do pagamento dos salários de dezembro, também a quitação
do 13º salário dos servidores contratados.
Ainda na assembleia, a presidente da APPI
informou sobre o pedido de apuração feito pelo sindicato junto ao Ministério Público Federal do Trabalho solicitando
a revogação do decreto 006/2013, assinado pelo prefeito Jabes Ribeiro,
demitindo os concursados. A apuração já foi iniciada e a audiência está marcada
para o próximo dia 18 de fevereiro, às 15 horas, na sede do Ministério Público,
em Itabuna. Enilda Mendodnça
adiantou que não será aceito que nenhum servidor concursado seja demitido de
forma ilegal, como aconteceu. De acordo com a presidente da APPI, os argumentos
apresentados pelo prefeito para demitir os concursados não se justificam, o que
se confirma como uma ação ilegal do governo municipal que deve ser revogada
pelo Ministério Público Federal do Trabalho.
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