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Os governadores dos estados do Mato
Grosso do Sul, do Goiás, do Piauí, de Roraima, de Santa Catarina, e do
Rio Grande Sul são os que moveram a ação. Ao comentar o assunto, o
presidente da CNTE afirmou: "Isso coloca a discussão em outro patamar.
Está judicializado. Mostra que os governadores não têm a menor
disposição de negociar, de conversar".
Leão disse que esta atitude dos
governadores prejudica uma negociação que estava em curso com o
Congresso Nacional e com o Palácio do Planalto. A CNTE estava reunida
com a ministra das Relações Institucionais hoje justamente para tratar
do reajuste do piso salarial. A CNTE é contra a proposta que prevê o
reajuste baseado apenas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC). No entanto, a negociação em torno do assunto foi atropelada pela
decisão dos governadores de entrar com a ADIN.
Segundo Leão, a própria ministra ficou
surpresa ao receber a notícia. Ideli disse que vai tratar do assunto com
a presidenta Dilma Rousseff.
Em entrevista coletiva à imprensa ao
final da reunião, o presidente da CNTE disse que essa medida dos
governadores vai ser ruim para a educação brasileira como um todo.
"Isso, sem dúvida, vai trazer grandes problemas para a educação pública
brasileira porque o ano que vem será um ano com bastante luta, com
bastante professor nas ruas, com muitas greves", alertou.
Além de Roberto Leão, estiveram
presentes na reunião com a ministra Ideli Salvatti a presidente da
Confederação dos Trabalhadores da Educação da República da Argentina
(CTERA), Stela Maldonado; o coordenador da Internacional de Educação da
América Latina (IEAL), Combertty Rodríguez; o presidente da Confederação
dos Educadores Americanos, Fernando Rodal; e a vice-presidente da
Internacional da Educação, Juçara Vieira.
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