É CHEGADA A HORA DE DECIDIRMOS O FUTURO DO BRASIL




As vésperas do 2º turno das eleições para Presidente da República e Governadores de alguns estados e do Distrito Federal, viemos reiterar nosso compromisso em defesa do projeto democrático e popular em curso no país, o qual, mesmo com as limitações decorrentes da enorme dívida social deixada pelas elites nos últimos cinco séculos de nossa história, se mostra, neste momento, como a alternativa mais comprometida para reverter o status quo da desigualdade que imperou no Brasil, até pouco tempo atrás.

Além das razões intrínsecas à educação, conforme expusemos na edição passada deste informativo (clique aqui para ver quadro comparativo entre os governos FHC/Serra e Lula), nossa opção também se pauta na continuidade do processo de desenvolvimento focado na erradicação da miséria, no pleno emprego, na distribuição de renda, na sustentabilidade ambiental e na preservação das riquezas nacionais em mãos do povo brasileiro, a exemplo do pré-sal.

Outro motivo para o nosso apoio refere-se à disposição comprovada do atual governo em dialogar com os trabalhadores sobre as políticas públicas a serem adotadas tanto em nível de sociedade como de categoria profissional. A aprovação da Lei do Piso do Magistério ratifica essa postura, que pôs fim à postergação de quase dois séculos dos gestores públicos do passado.

Também a coesão social é fator determinante de nossa opção. Não resta dúvida que o candidato Serra enveredou-se pelos caminhos da ultra-direita ao incitar a intolerância político-partidária, o preconceito de classe e o maniqueísmo sócio-cultural e religioso. No plano ético-pessoal, Serra não teve escrúpulos e difundiu o falso moralismo, a profanação da fé, as promessas demagógicas e as mentiras contra sua concorrente, coisas que, propositalmente, comprometeram o debate político com um só objetivo: escamotear a esterilidade e a incompatibilidade de seu projeto para o Brasil.

Por fim, o candidato das elites ainda se envolveu em episódio ardiloso (da bolinha de papel) com o intuito de imputar à militância de sua opositora a pecha de intolerante, quando, na verdade, ele próprio se comporta como tal.

Em artigo veiculado neste boletim, assinado pela presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Profª. Maria Izabel Azevedo Noronha, o leitor poderá se apropriar um pouco mais das políticas e dos métodos utilizados por Serra em sua gestão como governador de SP, a fim de se certificar das verdadeiras propostas desse candidato.

Que a consciência cidadã e democrática fale mais alto e vença a mentira em 31 de outubro.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO - CNTE

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