Como alerta o advogado dos servidores, Iruman Contreiras, mais
uma vez o Tribunal de Justiça da Bahia adiou o julgamento da Ação Popular, a
apelação dos servidores, para a volta ao trabalho, através de uma manobra
antiética do prefeito Mário Alexandre: “Na semana passada, quem apresentou um
atestado médico foi o advogado da parte autora, que já desistiu da ação e não
tinha mais legitimidade para atuar no processo. Nesta segunda-feira, quem
apresentou o atestado foi um dos procuradores do município e a sessão foi
adiada”, destaca.
Para o advogado, o prefeito está adiando, consecutivamente, o
julgamento da apelação “porque teme que seja derrotado e isso influencie na sua
reeleição. Infelizmente, a próxima sessão só vai acontecer quando o período
eleitoral já tiver passado. É lamentável que um prefeito e um procurador usem
desses artifícios para adiar uma Sessão Solene de um julgamento de uma apelação
em um processo tão importante para a vida centenas de pais e mães de família que
foram afastados sem direito a aviso prévio, seguro desemprego, FGTS e, sequer,
tiveram acesso ao auxílio emergencial do governo. Mas não tememos, porque a justiça
há de triunfar”.
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