Lideranças evangélicas oram por trabalhadores afastados e prometem pedir solução ao prefeito de Ilhéus
A expectativa gerada a partir de uma
promessa feita pelo secretário municipal de Administração, Bento Lima, da
participação do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, na próxima quinta-feira
(27) em uma reunião com representantes da APPI/APLB para debater o retorno ao
trabalho de servidores afastados de suas funções há mais de um ano, fez
com que um manifesto pacífico previsto para acontecer na manhã de hoje (21), no
estacionamento do Centro de Convenções, fosse adiado. No local, aconteceu a
abertura oficial da Feira das Nações, promovida pela Igreja Evangélica
Assembleia de Deus, e que reúne em Ilhéus mais de 100 pastores evangélicos e
cinco mil fiéis de todo o sul da Bahia.
Os servidores afastados tiveram um
encontro com uma das mais respeitadas lideranças evangélicas da região, o
pastor Gilmar Bonfim, presidente da Associação de Ministros Evangélicos de
Ilhéus (AMEI), a quem pediram que intercedesse pela solução do problema que
atinge centenas de famílias dos servidores admitidos entre 5 de outubro de 1983
e 5 de outubro de 1988, atingidos pelo decreto do prefeito Mário Alexandre. O pastor
reconheceu o drama vivenciado por estes trabalhadores, orou ao lado dos
afastados por uma solução pacífica e prometeu, junto com as demais autoridades evangélicas
presentes na cidade, conversar com o prefeito para que haja uma solução para
esta crise. “Por mim, isto já estaria resolvido”, decretou.
Diálogo mantido - A professora
Enilda Mendonça, secretária intermunicipal da APPI/APLB disse que a negociação
prossegue com o governo em defesa do retorno de todos os afastados. “Ontem (20)
a APPI levou ao secretário de Administração, os Termos do Acordo para se chegar
a uma solução desta crise”, disse. Ela lembra que em reunião realizada na
quarta-feira passada os trabalhadores haviam decidido pela manifestação no
estacionamento do Centro de Convenções para chamar a atenção de lideranças
religiosas a respeito da dificuldade que atravessam. Muitos dos afastados são
evangélicos. “Mas, depois da sinalização da possível participação do prefeito
na próxima mesa de negociação, reforçamos a tese de que o diálogo está aberto e
o ato foi suspenso por decisão de todos os presentes”, completou Enilda.
A próxima reunião entre sindicato,
governo e prefeito está agendada para a próxima quinta-feira, às 16 horas, no
Centro Administrativo da Conquista. “Agora estamos aguardando que a reunião
aconteça e que o governo dê o próximo passo e que possamos avançar para
resolver em definitivo a situação destas trabalhadores”, destacou Enilda. “O
que queremos é chegar a um termo de acordo e que seja possível negociar resolvendo
em definitivo esta situação”, completou.
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