Sindicato lidera luta para garantir o retorno dos servidores injustamente afastados da Prefeitura


Este tem sido um ano de muita luta. Trabalhamos, firmemente, para restabelecer a justiça e devolver a dignidade a 268 trabalhadores, - 125 da Educação - da Prefeitura de Ilhéus com mais de 30 anos de serviços prestados ao município. Eles foram afastados, em janeiro, pelo prefeito Mário Alexandre, o Marão, sem ter seus direitos respeitados. Pais e mães de famílias, tratados com desprezo e abandonados pelo governo, jogados à própria sorte.
A luta jurídica que travamos é longa e cansativa. Mas os direitos dos trabalhadores serão restabelecidos, porque a justiça prevalecerá. A maldade não vencerá a lei. A APPI/APLB colocou todo o seu corpo jurídico para ir às últimas instâncias. No TJBA, em visita de agradecimento, os trabalhadores pediram celeridade para o processo.

O prefeito agiu sob a justificativa de economia, mas, na verdade, substituiu os afastados de 83/88 e aumentou a despesa após a entrada dos novos servidores que assumiram os postos. Advogados do sindicato descobriram que a despesa da folha de pessoal, sem encargos, que em 2017 era de cerca de 12.260 milhões, saltou em 2019 para cerca de 13.700 milhões. Houve crescimento de 1.4 milhão. Não houve redução dos gastos, mas ampliação.
Centenas de servidores e suas famílias, sentem a dor de não ter, sequer, o alimento para tocar a vida com o mínimo de dignidade. Osman Nogueira, presidente da APPI/APLB, define o momento como sendo de tristeza, decepção, comoção, agonia e dúvida. E luta para que a injustiça seja urgentemente reparada. 

O sindicato também vai cumprindo um papel social e distribui, todos os meses, cestas básicas aos afastados que passam por maior dificuldade financeira. A líder sindical Enilda Mendonça coordena o movimento de arrecadação e se emociona com o resultado das campanhas. Um grande bingo já mostrou a força da união e carurus comercializados na sede do sindicato ajudam na arrecadação de recursos.

Diante de tantas indefinições sobre o futuro, uma coisa é certa: A luta segue firme. Estes trabalhadores e trabalhadoras não estão sozinhos. Nós vamos vencer!





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