Em um governo autoritário e conservador, quem sempre paga o
prejuízo é a classe trabalhadora. A perversidade sem limite promovida pelo
governo Bolsonaro está imposta nas reformas que propõe, aprofundando as
injustiças e lançando o País em abismo social e econômico.
O Brasil de hoje não combate desigualdades nem reduz
privilégios. Oprime os mais pobres e amplia as diferenças. São vários “brasis”
divididos num Brasil sem rumo.
A luta dos sindicatos para defender os interesses do
trabalhador não tem sido fácil. Nós da APPI/APLB insistimos que a vitória só
virá através da valorização da Educação.
Como diria Paulo Freire, “se a Educação sozinha não
transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.
Temos ido às ruas, protestando e trabalhando, firmemente, na
construção de uma consciência crítica de que os rumos tomados até aqui pelo
governo não podem continuar.
Também não pode continuar o desrespeito ao servidor público,
como no lamentável exemplo ofertado pela Prefeitura de Ilhéus, ao afastar, sem
o pagamento de direitos trabalhistas, servidores públicos com mais de 30 anos
de serviços prestados ao município.
Por tudo isso, o nosso suor continuará a ser o combustível de
transformação do Brasil. E de cada canto dele. A nossa voz não se calará. A
nossa luta tem o DNA daqueles que arregaçam as mangas, todos os dias, para
construir um Brasil melhor.
Osman Nogueira - Presidente da APPI
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