Trabalhadores, estudantes, lideranças
sindicais e movimentos sociais participaram hoje (7) pela manhã do Grito dos
Excluídos de Ilhéus, em defesa da Educação, do meio ambiente e pelo Brasil. O grupo saiu às ruas durante o Desfile
da Independência, na avenida Soares Lopes, com críticas ao presidente da
República, Jair Bolsonaro, e ao prefeito do município, Mário Alexandre.
A 25ª edição da Marcha luta por
justiça, direitos e liberdade. No manifesto distribuído à população presente, a
marcha lembrou que o governo Bolsonaro está destruindo o nosso maior patrimônio
ambiental, a Amazônia, e protestou também contra a aprovação da reforma da
Previdência e a “Lei de Liberdade Econômica” que afetarão diretamente a classe
trabalhadora brasileira.
“Estamos nas ruas para demonstrar a
nossa indignação com os rumos do País e defender a importância da nossa
educação e da soberania nacional. O momento da Nação é complicado”, avalia
Osman Nogueira, presidente da APPI/APLB.
No âmbito municipal, a marcha
protestou contra o afastamento dos servidores do período de 83/88 e a falta de
cuidado da gestão municipal com o patrimônio público, a exemplo do recente
fechamento do Instituto Municipal de Ensino (IME) Eusínio Lavigne, interditado
após um princípio de incêndio, no início desta semana. O IME é a escola que
abriga o maior número de estudantes da rede municipal que, com a medida, estão
com as aulas suspensas.
Também criticaram as condições
caóticas do transporte público local, Educação sucateada, postos de saúde sem
atendimento e crianças morrendo em hospitais conveniados por falta de uma UTI
neonatal no município.
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