Mesmo sem acesso liberado a todos, protesto de servidores demitidos foi vitorioso na abertura da Câmara
Na abertura dos trabalhados
legislativos de 2019, nem todos os professores e servidores demitidos pelo
prefeito Mário Alexandre tiveram acesso ao Plenário da Câmara de Vereadores de
Ilhéus para protestar contra a ação injusta do executivo e cobrar dos
parlamentares uma postura de apoio mais firme contra a situação dos trabalhadores
e suas famílias.
Apenas cerca de 100
trabalhadores, entre os 300 demitidos, conseguiram entrar no plenário, ao lado
de dirigentes sindicais. O restante protestou do lado de fora do prédio. O setor
administrativo da Câmara distribuiu 210 senhas porque, segundo laudo do Corpo de Bombeiros
Militar, essa é a capacidade do espaço.
No entanto, os
dirigentes sindicais afirmam que a presidência da casa já sabia antecipadamente
da participação dos demitidos e não informou sobre a necessidade de senhas para
acesso ao espaço. Falta de informação que soou como estratégia para evitar
desconforto ao prefeito Mário Alexandre que faria a leitura de sua mensagem ao
legislativo.
O presidente da APPI/APLB,
Osman Nogueira, e a secretária intermunicipal, Enilda Mendonça, explicam que
apesar do imprevisto o movimento foi importante para confrontar o prefeito com
a pauta dos servidores.
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