Desenvolver uma série de ações educativas, artísticas
e cidadãs para combater o uso das drogas e reduzir a violência no bairro Teotônio
Vilela. Esse e o objetivo do projeto “Teotônio Vilela sem Violência é Bem
Melhor”, que está sendo desenvolvido através de ações conjuntas entre a
APPI/APLB-Sindicato, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Educação, escolas
públicas e particulares, Associação de Moradores e a comunidade do local.
O projeto foi debatido e apresentado na manhã
deste sábado na Escola Estadual Fábio Araripe, reunindo trabalhadores em
educação, diretores de escolas, alunos, pais e membros da comunidade. Durante o
evento os organizadores do projeto mostraram a importância da participação de
todos nessa iniciativa de combater a violência dentro e fora das escolas. E
esse trabalho, segundo os organizadores, pode ser realizado através de ações
educativas e artísticas nas áreas de música, dança, teatro, literatura, artes
plásticas, esportes, meio ambiente e várias outras áreas.
A ideia é envolver esses alunos e a comunidade
nas ações educativas e culturais, com trabalhos inicialmente nas escolas e
posteriormente extrapolar os muros dos colégios, com a culminância do projeto
num grande ato público para mostrar à comunidade o talento dessas crianças e
jovens e o quanto mudou a realidade na vida dessas pessoas e no bairro. O
próximo passo será uma reunião ampliada com pais e alunos para mostrar o
projeto e como cada um pode estar inserido nessa iniciativa.
No encontro desse sábado já foi possível ver
o quanto a arte, a cultura e o esporte podem mudar a realidade dos alunos.
Estudantes de diversas escolas do bairro se apresentaram para mostrar o talento
e as habilidades de cada um. Também foram proferidas palestras sobre os perigos
do uso das drogas e os problemas que podem causar na vida social e na família.
O presidente da APPI, Osman Nogueira Junior, falou
da importância e do alcance social do projeto, que busca mudar a realidade da
violência no bairro Teotônio Vilela. Mas para que essas ações possam se tornar
realidade é preciso contar com o apoio, o envolvimento e a participação de
todos. E essa transformação, segundo o presidente da APPI, não se dará com
ações repressivas, mas com o desenvolvimento de projetos culturais e educativos
onde será possível despertar novos talentos e mostrar a essas crianças,
adolescentes e jovens um novo olhar para o mundo.
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