Trabalhadores e
pais de alunos da rede municipal de Ilhéus estarão realizando um ato público na
próxima quarta-feira, dia 14, às 14 horas, como forma de sensibilizar o governo
municipal para a necessidade de se cumprir a lei que garante pagamento do piso
nacional dos professores e reajuste anual dos demais servidores. A concentração
dos participantes do movimento será em frente ao Instituto Municipal Euzínio
Lavigne (IME-Centro) e Colégio Heitor Dias, seguindo em caminhada pelas ruas do
centro da cidade. A decisão da categoria foi tomada na manhã desta sexta-feira
em assembleia realizada na Câmara de Vereadores.
Ainda na tarde de
quarta-feira os pais e representantes da APPI/APLB-Sindicato estarão
solicitando um espaço na Câmara de Vereadores para mostrar a situação crítica
das escolas da rede municipal de Ilhéus e os prejuízos para a educação caso o
prefeito Jabes Ribeiro não assine o acordo da Campanha Salarial 2014 que
garante a reposição salarial. Os trabalhadores em educação também decidiram
realizar uma nova assembleia da categoria na próxima sexta-feira, às 7h30min
para avaliar o movimento.
Na última
quinta-feira (08) pais, mães, avós, tios e responsáveis pelos de alunos da rede
municipal de Ilhéus participaram de uma assembleia realizada na Câmara
Municipal, onde mais uma vez manifestaram o apoio à luta dos trabalhadores em
educação pelo pagamento do piso nacional dos professores e reajuste anual dos
demais servidores. Emocionados, muitos pais fizeram questão de reafirmar que a
educação em Ilhéus atravessa sérias dificuldades por conta da falta de
compromisso do governo municipal com o ensino público.
Enilda Mendonça
informou que a data base da categoria é janeiro de 2014 e a pauta da campanha
salarial, aprovada por unanimidade pelos trabalhadores em educação, foi
protocolada na Prefeitura de Ilhéus em dezembro do ano passado, mas até o
momento o governo municipal não assinou o acordo. No ano passado os
trabalhadores em educação realizaram uma greve de mais de 80 dias e como o
governo municipal insistiu em não conceder a reposição salarial, os sindicatos
decidiram ingressar na justiça para cobrar seus direitos. Em sua decisão, a
juíza da Vara do Trabalho deu ganho de causa aos trabalhadores.
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