Assembleia com pais de alunos e trabalhadores em educação


Os trabalhadores em educação da rede municipal de Ilhéus voltam a realizar uma paralisação de dois dias nesta quinta e na sexta-feira, dias 08 e 09 de maio, em sinal de protesto e como forma de sensibilizar o governo municipal para a necessidade de se cumprir o que determina a lei, garantindo o pagamento do piso nacional do professores e o reajuste anual dos demais servidores.

Nesta quinta-feira, durante a paralisação, os trabalhadores estarão se reunindo com os pais dos alunos, às 9 horas da manhã, na Câmara de Vereadores, para mostrar à comunidade a realidade das escolas da rede municipal, a falta de condições de trabalho e o descaso do governo municipal com a educação em Ilhéus. Os servidores também estarão informando sobre a insistência do governo municipal em não querer conceder o reajuste salarial da categoria. Os trabalhadores da rede municipal de Ilhéus estão há mais de dois anos sem receber reajuste salarial. Enquanto isso o prefeito de Ilhéus vem contratando pessoal ilegalmente, sem concurso público, e nomeando centenas de cargos comissionados.

Já na sexta-feira, também às 9 horas da manhã, na Câmara de Vereadores, os trabalhadores em educação estarão realizando uma assembleia para discutir a campanha salarial 2014 e avaliar as medidas que serão adotadas para o fechamento do acordo. A presidente da APPI/APLB-Sindicato, Delegacia Sindical Costa do Cacau, Enilda Mendonça, informou que os trabalhadores estão tentando de todas as formas negociar com o governo municipal para evitar a greve e paralisações, mas para isso é preciso que a lei seja cumprida, garantido o reajuste dos servidores e o pagamento do piso nacional dos professores.

Enilda Mendonça informou que a data base da categoria é janeiro de 2014 e a pauta da campanha salarial, aprovada por unanimidade pelos trabalhadores em educação, foi protocolada na Prefeitura de Ilhéus em dezembro do ano passado, mas até o momento o governo municipal não assinou o acordo. No ano passado os trabalhadores em educação realizaram uma greve de mais de 80 dias e como o governo municipal insistiu em não conceder a reposição salarial, os sindicatos decidiram ingressar na justiça para cobrar seus direitos. Em sua decisão, a juíza da Vara do Trabalho deu ganho de causa aos trabalhadores.

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